Eles partem quando o dia ainda nasce Carregando nas mãos o pão e a graça Não têm ouro, não têm prata Mas têm um amor que tudo abraça Vão aos becos, vão às praças Onde a dor se esconde no olhar Com um abraço, um prato quente Falam do Cristo que veio salvar Mas enquanto caminham sob o Sol ou a chuva Há joelhos dobrados dentro da igreja Corações que clamam ao céu Pelos que anunciam a beleza da cruz A oração sustenta os que saem É força quando as forças se vão É escudo contra o desânimo É sustento no meio da aflição Porque a guerra é grande lá fora E os valentes precisam de paz A igreja que ora é farol que ilumina Fortaleza que não se desfaz Quem leva a Palavra precisa ser visto Precisa ser lembrado em clamor Pois sem intercessão, muitos tombam Mas com oração, vencem no Senhor! Se não podes ir, então intercede Se não podes falar, então ora Pois a colheita é grande e os ceifeiros são poucos Mas os joelhos que dobram sustentam os que vão E um dia, no céu, juntos veremos Cada alma que um dia chorou E o Senhor dirá: Benditos servos Vocês fizeram como Eu fiz Mas enquanto caminham sob o Sol ou a chuva Há joelhos dobrados dentro da igreja Corações que clamam ao céu Pelos que anunciam a beleza da cruz A oração sustenta os que saem