Um afeto tira alguém do anonimato Boa vontade traz vitória ao derrotado A casa da dor não silencia um coração de amor Nem o choro é sinal de que o fim chegou Há futuro, muita vida ali na frente O momento não resume o permanente Basta esperar na esperança que não falhará E a semente da alegria volta a germinar O inconsciente gritando seus desejos E o espírito devoto continua crendo É um sonho desenhado com esmero Comer do fruto do trabalho, ser feliz e próspero Vai desistir ou vai continuar? Retroceder ou para o alvo andar? Você vai cair e continuar no chão? Ou levantar para a vitória, irmão? O lamento será chamado de júbilo E o peso passará a ser alívio Lugar de pranto vira um salão de festa E a tal felicidade se torna completa A vergonha se transforma em dupla honra É a certeza do poder da sagrada palavra Na estação própria o cumprimento da promessa Com a colheita apropriada mediante à graça O tempo seca a lágrima da opressão E colore o que era cinza, sujo e sem visão Revelando o início do renovo E recheando com sorriso todo ser disposto