Foi forçado a obedecer a Deus E aos homens Perdeu a pátria e a noção de ser Vendido e transportado nas galeras Vergastado pelos homens Humilhado até ao pó É sempre, sempre, sempre vencido! Ao passar de tanga com o espírito Bem escondido No silêncio das frases côncavas Murmuram eles Pobre negro Velho farrapo, negro perdido no tempo E dividido no espaço Velho negro Velho negro Reduzindo a farrapo Pobre negro Macaquearam os seus gestos Sua alma diferente Meu querido velho negro Ao passar de tanga Com o espírito bem escondido No silêncio das frases côncavas murmuram eles Pobre negro Velho farrapo, negro perdido no tempo E dividido no espaço Velho negro Velho negro Reduzindo a farrapo Pobre negro Macaquearam os seus gestos Sua alma diferente Meu querido velho negro