Vaidade de vaidades, diz o pregador Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade Que proveito tem o homem De todo o seu trabalho Que faz debaixo do Sol? Uma geração vai E outra geração vem Mas a terra para sempre permanece Nasce o Sol, e o Sol se põe E apressa-se e volta Ao seu lugar de onde nasceu Vaidade de vaidades, diz o pregador Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade O vento vai para o sul E faz o seu giro para o norte Continuamente vai girando o vento E volta fazendo os seus circuitos Todos os rios vão para o mar Contudo o mar não se enche Ao lugar para onde os rios vão Para ali tornam eles a correr Vaidade de vaidades, diz o pregador Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade Todas as coisas são trabalhosas O homem não o pode exprimir Os olhos não se fartam de ver Nem os ouvidos se enchem de ouvir O que foi, isso é o que há de ser O que se fez, isso se fará Então nada há de novo Debaixo do Sol