Vou passar em Viena Ouvir uma valsa de Strauss Contemplar o espetáculo dos acasos E tirar a solidão pra dançar Deixar pegadas no frio Me perder e depois me encontrar Permitir que a saudade venha Daquilo que não ficou Vou passear sobre a luz Dos Raios e Trovões No Danúbio Azul navegar em seu tino Pra que eu volte atento E compreenda que o rio muda o tempo todo E ainda permanece o mesmo Contornou os seus reveses Assim é Viena e ela diz Porque não voltar? Porque não ficar? Porque não, se é isso que vale? Diz que vai ficar? Só um pouco mais? Porque não, se o que vale é isso? Um rio pode secar E ainda pertencer a um lugar Uma canção pode cessar E ainda assim fazer parte de alguém Assim é Viena, hoje ela é Amanhã se reinventa Se torna aquilo que sempre foi Te fará sentir E fará sentido