Guasqueava o vento nas minhas barbas tordilhas Bem no topo da coxilha eu contemplo a criação Entusiasmado com a idéia preparada Vou vender minha boiada na chegada do verão Estala o reio e o cusco me auxilia Prega os dentes na novilha pra embocar no manguerão Depois faceiro vem pra mim se balançando E a peonada assoviando coisa linda é ser peão Lá na fazenda tudo é muito mais bonito As estrelas no infinito acorbertando o galpão Na madrugada ronca uma gaita chorona E a peonada se emociona junto ao fogo de chão