Fim de tarde na varanda a cuia de mate, um rádio e um pito A saudade matadeira e a noite inteira pra matear solito Remexendo em coisa antiga que fico esquecida mas provoca o pranto Dou uma volta não encontro nada Só Lua prateada alumiando o rancho É o tempo vai de passo largo Que eu amargo lembranças passadas Só a gaita entende minha alma devolvendo a calma nesta madrugada O Sol vem frestiando no esteio, me vou pra os arreio, Recorro invernada E agora o chapéu não entono pra esconder o sono da noite passada Meu olhar se perde no horizonte levando em reponte sonhos que persigo Vou colher uma flor com carinho talvez no caminho eu encontre contigo É o tempo vai de passo largo Que eu amargo lembranças passadas Só a gaita entende minha alma devolvendo a calma nesta madrugada