Samba Enredo 2020 - O Grande Império Daomé-Maranhão e as não Fronteiras da Encantaria do Querebetã de Zomadônu

G.R.E.S.V Império do Rio Belo

Composed by: Eduardo Tannús/Isac Ferreira/Victor Fernandes/Victor Nowosh
Meu leão virou pantera e tomou a avenida
Na quimera dessas feras vou louvar tambor de mina
No meu corpo trago a força, em meu sangue a realeza 
Evocando as ahosi e sua aura de grandeza 

Contam lendas desta terra que num sopro de nanã 
Esse mundo foi criado com o auxílio de Dan (e a lua)
Foi dada a lua a mawu, e o sol foi dado a lissa (e vão surgir)

Vão surgindo os Voduns
Dando forma ao panteoes Heviosso e sakpata
Pra cuidarem dos humanos e o planeta prosperar
Mas o peso das correntes sentencia a raça ao mar

A ganância toma a forma de um grilhão
De vermelho tinge os campos de algodão 
Minha rainha, não fique a chorar
Seu rugido de pantera para sempre há de ecoar

(E ecoou)
Tocam atabaques e agogôs
Cantam os jeje-nagôs em sua fé 
E nos pontos da encantaria 
Vêm clamar por harmonia e muito axé 
Nos terreiros ouço o toque de abatás

As vodunsis entram na roda e vêm dançar 
Chegam caboclos, tobossis e orixás
Pra saudar a nossa mãe (salve Agotime)
E pelas ruas, foliões pedindo paz
Vêm para a festa, misturando os rituais 
A magia nunca há de sucumbir no meu Querebetã

O tambor vai ressoar 
Todo o corpo vai tremer
Rio Belo vai girar, sagrado xirê
Foi nessa terra que fundei minha nação 
O meu eterno império de Daomé-Maranhão
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