Simbora moço Alvoroço no roçado Céu de estrela encabrunhado das visagens do sertão De má-querência sobra boi sobra boiada O destino é a estrada quando o lume ver o chão Êh, êh, êh, êh, é dia de feira Carroça tá cheia de tudo que tenho É tanta cangaia, é tanta pujança No peito a esperança, eu canto a que venho Se o aperreio afligir o bom amigo Pelas ervas de Joana achará um bom caminho Quem vai levar? Vela de quebrar quebranto Patuá, cordão de santo pro seu jacutá No oratório, tanta fita colorida Pra quem leva fé na vida Cabe amém e saravá! E se quiser compreender esse mundo um pouco mais Basta viver e senti-lo como sentem os animais Que Fulôzinha com um dengo acolheu Da natureza que Deus concebeu Voar... É retornar pro ninho feito asa branca E entender que o saber é uma herança Guardado pra sempre, imenso lajedo Do mangaieiro, tesouro genuíno e popular Meu Império é a verdade no repente A riqueza de um povo É de fato a sua gente!