Firma o atabaque Os encantados vão dançar Toca o alujá! Toca o alujá! Um cortejo azul e branco vai passar Pra ancestralidade exaltar No firmamento do Orum Raios e luzes não param de cruzar Descem nuvens de trovões Bateu na pedra do Ayê e fez rolar São novos tempos nas florestas Yorubanas Aonde Oranian, meu pai maior Unificou com sabedoria O triunfante Império de Oyó Com justiça e coragem governou Então o reino foi passado para mim Jovem bondoso que o povo aclamou Ajakà, o segundo Alaafin Fui deposto pelo meu irmão Xangô Que reinou com vigor e autoridade Mas a população se revoltou E exigiu o meu retorno à majestade Vai forjar o adè bayânny Para a tristeza sumir na humildade Coroar dada ajakà bayânny E a minha história ecoar na eternidade O quarto Alaafin reinou Com bravura e vigor Após intensas batalhas E grandes vitórias Oyó prosperou Aganju meu legado continuou Paz alcançada, meu espírito encantou O tempo passou, e lá na Bahia Um povo devoto com alegria vem saudar A essência Ajakà Baianny Trazendo luz ao Gantois!