Babá alapala obá Sou Bangu menino aganju saravá Babá alapala obá Labareda que ninguém pode apagar O quinto alafim de Oyó Recebe a força dos trovões O dom de equilibrar o mundo Olofin te faz guerreiro sentinela dos vulcões Agô, neto de Oraniã Filho de Acajá Justiceiro orixá Quem cospe fogo contra a voz da opressão Faz queimar intolerância Apagar a escravidão Amalá te ofereço No dendê e ajapá Iyá basé bota tempero Na gamela o acaçá Alujá chamou na terra Inimigo debandou Quem quer paz não faz a guerra Não atiça o meu Xangô Aos ibejis frutas e cocadas Guaranás e bananadas Fundamento e louvação No mês de junho Vejo as praças enfeitadas Os balões e as bandeiras De São Pedro e São João São Jerônimo, meu pai Salve São Judas Tadeu Sincretiza a fé do preto Que um dia se escondeu Hoje livre no terreiro Alumia de ajerê O axé do macumbeiro No machado do poder Ê, Kabecilè kaô A maldade vira cinza Na fogueira de Xangô