Incendiar a avenida, eu vou Cantando a garra desse povo lutador A Serra é arte, cultura, é carnaval A mocidade exalta Sérgio Vidigal! Abriu-se os portais da história Revela o eldorado Dos temiminós, o solo sagrado Óh, Nossa Senhora! À luz do teu ventre, a miscigenação Índio, europeu, africano Semente de bravura Fecunda-se o chão E assim, um nobre povo nasceu… Serrano! Valente, com fé e devoção Passa tempo, tempo vai A serra surgiu Ao sabor do abacaxi Adocicado majestoso Meu Deus coroou Esse fruto de raro valor A terra, clama seus filhos mais uma vez Contra a obscura era de escassez Num toque de Midas, o salvador Vidigal atende seu clamor Com suor no rosto e brilho no olhar Fez seu torrão amado prosperar Cidade moderna em plena expansão Modelo de trabalho e união Como o alvorecer em alto mar E as ondas que saúdam a manhã Minha fênix, orgulhosa, hoje te aclama