Rasa corredeira Nunca foi de descansar De por ordem às flores no quintal Cama pra quem deita Chão pra quem quisesse andar De subir ladeira em carnaval De viver E sonhar E sentir Pra lembrar E doce é a ilusão Quando o tempo é só algodão Pele de praieira O pé que é de buscar o mar Na juventude a desaguar Céu de lua cheia Isca de Iemanjá Ela era de se enfeitar De crescer e chorar E sorrir pra cantar Que estranha é a razão Quando a vida e só coração Distante do que fez entregue ao tempo rei Força de quem não dá mais sob mas Preta filha do sol Mãe, tia, irmã menor Porto que sempre traz Cais sobre caos