Como se fora brincadeira de roda Jogo do trabalho na dança das mãos O suor dos corpos na canção da vida O suor da vida no calor de irmãos Como um animal que sabe da floresta Redescobrir o sal que está na própria pele Redescobrir o doce no lamber das línguas Redescobrir o gosto e o sabor da festa Pelo simples ato de um mergulho Ao desconhecido mundo que é um coração Alcançar aquele universo que sempre se quis E que se pôs tão longe na imaginação Vai o bicho homem fruto da semente Renascer da nossa força, nossa luz e fé Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós Somos a semente, ato, mente e voz Não tenha medo, meu menino povo Tudo principia na própria pessoa Vai como a criança que não teme o tempo Se fazer é tão prazer que é como fosse dor