(falado) O olho era Santo Antonio da Patrulha, Caraá O Vale Face de garoto a chorar O rio é a lágrima do olho do Guri Que desliza até o mar E os sinos a badalar (lá no fundo) Na barranca do Rio dos Sinos Já peguei muita branca e jundiá Pintado, piava, joana Viola, grumatã, cará E larguei espinhel, tarafeei Quem não acredita confira De onde vem tanto peixe eu não sei É dourado, é mussum, é traíra Como é lindo o Ingazeiro florido Maricá,sarandí, aroeira Só quem viu todo esse colorido Conhece a beleza verdadeira Voa a garça, o socó, maçarico O João grande, a narceja, o biguá E o martin pescador tráz no bico Lambarí que cabou de pescar Sou da beira do rio, banhadeiro Manancial qe sei respeitar Meu caíco não é bandoleiro e a canoa não pode virar (2x) (falado) E lá na margem onde canta o bem-te-ví Mora também quem torna triste o seu cantar Que no caminho que tem o menino a seguir É espinho de maricá E os sinos a badalar (Lá no fundo) Repete toda canção (falado) Estar de bem com a vida é olhar pra ti E ver no brilho da água limpa a flor do ingá Tal qual o brilho do olho claro do guri Do vale onde nasci Dos sinos a badalar (Lá no fundo) Refrão