Dos giros de um peão

Geslaney Brito e Iara Assessú

Composed by: Geslaney Brito
Pela poeira que se sacudiu
No assovio da mata 
Juro meu amor 
Que a saudade não passa 
De uma florada em seu tempo
O que é da terra não perde 
O que é do peito, quem sabe
A nossa pele consome 
E vai com a tarde ao descanso 
Se derramando nos beirais 
Vai se deitando 
Vai decifrando os portais 
Cumprindo o gozo do chão
Vão-se os reis, vão-se os anéis
Os coronéis e os medalhões 
Os aviões e os barcos 
NO próprio arco da estrada 
Vão preparando a virada 
E a saudade não passa 
De um temporal de verão
Pela poeira que se sacudiu 
No Assovio do tempo 
Juro meu amor 
Que a saudade não dança 
Mais do que a folha no vento
O que é da alma não cansa 
O que é da carne, quem sabe
A nossa pele acostuma 
E vai coma noite à calada
Dentro do bem e do caos 
Vai decorando 
Vai aprendendo afinal 
Com o destino do grão
Vai o leão e vai corcel
Vai o fiel e vai o ladrão
As armaduras e espadas 
Dentro da própria batalha 
Vai nosso fio da navalha 
E a saudade não passa 
Dos giros de um peão 

Vai a galé e seu capitão
O casarão e o cabaré
Xamã, Page e argonaltas 
Vai quem se prende a muralhas 
Vão-se as nossas sandálias 
E a saudade não fala 
Mais que o gemido de andar em vão
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