(Alô? Alô?) Alô. Aqui é o Mão Branca! (Quem?) Mão Branca! Eu liguei pra dizer que: Esses bandidos soltos, cruéis e vagabundos que andam perturbando por aí. Daqui pra frente é bão tomar muito cuidado, que agora o Mão Branca está aqui. Eles se escondem e pensam, que estão muito seguros, mas sou o dono da situação. Estou lá em cima, lá em baixo, na frente, atrás do muro, sozinho valho mais que um esquadrão! Eles assaltam, batem, matam e violentam, criando um império de terror. Mas são covardes fracos, vivem implorando: "Mão Branca, não me mate, por favor!" Ha... É, gente boa! (Mão branca!) Vou dançar todos eles! (Mão Branca!) Ha, ha, ha, ha! (Mas quem é que tá falando? Quem é você?) Quem sou eu? Deixa comigo! Vou mostrar quem sou! A bandidagem agora, é bom sair das ruas, estou limpando a área pra valer. Quem tiver culpa, se manda, ou manda comprar velas, porque vai ser o próximo a morrer! Olho de lince, pelado, e um forte manto negro, são homens que me seguem até o fim. São gente fina, não gostam de muita violência, mas hoje a gente tem que ser assim! Ra, tá, tá! Pá, pá! Zim, ká, ti, bum! São sons que você tem que acostumar. Essa é a busca que toca a dança do Mão Branca, botando os bandidos pra dançar! Ah.. Ha, há, há, há! Quero avisar que na baixada estão esperando pelo senhor, dois presuntinhos desovados... À moda da casa! É bom ir conferir agora! Aqui me despeço... Mas amanhã tem mais!