Eu vou fazer o povão levantar a poeira Dançando e pulando a noite inteira Hoje aqui ninguém fica só Pegue o seu par e vai logo saindo dançando Que a coisa já esta esquentando É fogo esse meu forró Dance forró, dance forró Dance forró que duvido tem coisa melhor Quem dera ter você de novo De novo, chegando Quem dera ter você agora De novo, me amando Gostoso era o tempo de Lua na beira do mar Cafuné na rede, um chamego daqui, um chamego de lá Olha o amor afoitando o desejo fez tudo o que quis Mas quem é que não sente saudade do tempo que foi tão feliz Zeca preto que só carvão e zefa preta que só quixaba A família de zefa é da cor de jabuticaba Todos parentes de zeca são da cor de urubu Mas nasceu na casa dele um galeguim do zói azu Um galeguim do zói azu, um galeguim do zói azu Um galeguim do zói azu, um galeguim do zói azu Zeca todo envergonhado, foi falar com o capelão Entrou triste na igreja, coçando a testa com a mão O vigário disse logo, não me meta nesse angu Mas traga pra batizar seu galeguim do zói azu A filha de mané bento Agora não sei por quê Inventou uma conversa Não se cansa de dizer Na frente do seu irmão Que já vive envergonhado Grita pra rapaziada O que é bom tá guardado O que é bom tá guardado O que é bom tá guardado Mas eu dou ao chico veio Porque é meu namorado Quem não entendia bem O que era o bom guardado Seguiram os passos dela No caminho do roçado Ela tava numa moita Com uma gaiola de lado E um periquitinho verde Para dar ao seu namorado O que é bom tá guardado O que é bom tá guardado Mas eu dou ao chico véio Porque é meu namorado Quero ver meu bem Pra lá e pra cá Quero ver meu bem Na rede se balançar Arruda bota botão Decota da bota flor Não há machado que corte A raiz do nosso amor Menina, quero ver meu bem Pra lá e pra cá Quero ver meu bem Na rede se balançar Dentro do mar tem limbo Dentro do limbo tem Quem tem amor tem ciúme Quem tem ciúme quer bem