Em um belo dia Você acorda E escuta algo que te arrepia Horrorizado? Você ainda não ouviu nada Finja-se de morto Talvez você seja poupado As más línguas São todas cruéis Péssimas ideias e inimigas Infiéis Quebram suas pernas E quando você menos desconfia Cravam dentes e garras Sem cerimônia Alegremente em suas costas Caiu em um ninho de cobras? Encurralado em um covil de lobos? Boas-vindas Ironia do destino? Boas notícias Lá se vão seus preciosos olhos Um breve cochilo E nos dedos você reconta e reconta Quem são seus verdadeiros amigos imaginários? Não é mais um mundo de faz de conta Mera coincidência? Ou apenas velhos conhecidos mercenários? Em evidência Sua moral é o que menos vale agora Sua queda a peso de ouro Seu "amigo" comemora Um sorriso sarcástico Seu possível último erro No piloto "suicida" automático