Um homem sozinho a deriva Sentado, tomando uma cerveja Com o seu coração sangrando Em cima da mesa dum bar Sozinho, de encontro a loucura Mar aberto estrada que vicia Quem mandou ele Se apaixonar Logo ela que não era nada Daquilo que ele sonhava Ela não o ensinava a nadar E ele com água no pescoço Já não sentiu mais os pés no lodo Ele não vai se salvar Agora ele afunda no peito No mar dos amores errados A vida escorre nos dedos E os sonhos despedaçados Lembranças que queimam na pele Marcando o tempo e o lugar E entre a saudade e a vontade Ele só quer esquecer de amar