Minha voz embarga com tamanha destruição O silêncio grita frente à vida perdida em vão O ouro cega e a injustiça segue A lama vem atrás, cobre os corpos que buscam paz Não posso me esquecer Dos olhos com lágrimas a escorrer Um buraco no peito, um buraco no chão Nem pedra, nem caminho. Apenas a questão A montanha é ganho, injusto o tamanho Quantas vidas a mais fecha as contas que satisfaz?