Estica a tela, bate o prego Serra o pau Bicho fez no meu quintal Um estrago no galinheiro Foi pena voando Pra todo lado O galo assustado No alto do puleiro Vamos pra cidade Pagar contas, fazer compras Leva o frango pro quiabo E troca o milho por fubá Não tenho pressa Pra voltar pro meu roçado Um homem despreocupado Tem tempo pra namorar Estica a tela, bate o prego E serra o pau Bicho fez no meu quintal Um estrago no galinheiro Foi pena voando Por todo lado O galo assustado No alto do poleiro Vamos pra cidade Pagar contas, fazer compras Leva o frango po quiabo Troca o milho por fubá Não tenho pressa Pra voltar pro meu roçado Um homem despreocupado Tem tempo pra namorar Aqui na serra é assim Hãhã Um dia desses Eu tava lá no espraiadão do aeroporto Bebendo pinga e batendo viola Uns turistas chegaram E me falaram assim Uai sô, afinal de contas Você é caipira ou roqueiro? Eu disse: Meu amigo, por favor, me entenda Embora esteja claro em minha vestimenta Eu sou o que você quiser que eu seja Venha pra cá, vamos cantar uma moda Vamos observar a natureza Essa história de caipira ou roqueiro São sambas tocados com o mesmo pandeiro Com certeza Você já deve ter ouvido Tudo isso num antigo disco Do Tião Carreiro A demais, a quem se interessar possa Eu sou um caipira da roça Um homem simples que se emociona Com uma singela canção no rádio” Aqui é pequeno, mas dá pra nós dois E se for preciso a gente aumenta depois Tem um violão que é pras noites de Lua Tem uma varanda que é minha e que é sua Vem morar comigo Meiga senhorita Vem morar comigo Doce e meiga senhorita Vem morar comigo Doce, doce senhorita Estica a tela, bate o prego E serra o pau Bicho fez no meu quintal Um estrago no galinheiro Foi pena voando Pra todo lado O galo assustado No alto do poleiro Vamos pra cidade Pagar contas, fazer compras Leva o frango pro quiabo E troca o milho por fubá Não tenho pressa Pra voltar pro meu roçado Um homem despreocupado Tem tempo pra namorar Não tenho pressa Pra voltar pro meu roçado Um homem despreocupado Tem tempo pra namorar Há, há, há, há, há Caipira! Roqueiro! É isso ai, malandro!