Ela é algo sentido e também sofrido Agora escute esse verso perdido De um poeta que para ti escreveu Com saudades da flor que perdeu Te vira do avesso, te faz dar tropeço Te faz criança cheia de medo De perder o velho brinquedo Que já fostes o mais importante O mais caro ou velho da estante Não é o que foi, mas sim o que há Algo tão nobre que sempre haverá Que não escolhe cor ou idade Seja tão longe ou da mesma cidade Nos corta pela metade Que louca, essa tal de saudade Inimiga do presente, ferida que todo ser sente Indubitável sentença, não importa a sua crença