Paredes se fecham Trancando ali Tudo aquilo que planeja fugir Inexistir Esvair Revejo o conceito de humano perfeito Mas com certeza não sou eu esse sujeito Eu sigo sozinho Na esquizofrenia Tanta ilusão Tanta agonia Poetas mortos Poemas, poesias Sangue no rosto Vida vazia E com certeza isso é tudo que eu queria Mas sou assim Uma esquisitice Na mão um cigarro Na outra Whisky Deitada no asfalto Me largo na rua Eu morro acordada E vivo insegura Sou suicidadã Quebrei a cara Levando porrada Da hipocrisia Já instaurada Peço anistia Busco a guitarra Canto a vida Patriotaria Eu não existo numa vida abortada Mas sou assim Uma esquisitice Na mão um cigarro Na outra Whisky Deitada no asfalto Me largo na rua Eu morro acordada E vivo insegura Sou suicidadã Suicidadã Cidadã Suicida