Tem a letargia Embutida nas entranhas Flácida mistura De carnes e gordura Seu esqueleto é cartilagem pura A lhe conferir inconsistência Há um insuportável cheiro Vadio de chiqueiros De perambular pela imundície Como se a ela servisse Tal escravo De inimistificáveis tendências Conserva presa à terra Sua sensibilidade Conversas rasteiras Com ervas daninhas Imerso na imaterialidade Responde com a transcendência De um espírito de porco