Tempestade Pra não me deixar sair Pra me prender Nos filmes de sempre E me ver Como eles Em qualquer fragmento E o que os mandam dizer Pra enfeitar o sofrimento Como eu não vou Quando eles Não estão mais aqui São como muitos Dos que eu conheci E só vivem No meu pensamento Estão presos em ser Só eles mesmos Quem eu não sou Mesmo sem chuva pode relampejar Como a presença por ser falta Vencem o tempo Não mudam nada Mas o lampejo nunca mais volta