Alma que segue sangrando crise emocional São cicatrizes que revelam que o passado foi real O fato é que o tempo mudou tudo E não acabou com a guerra e os peregrinos Estão confusos, loucos, perdidos na terra Distante da métrica, afinada, mas fora do clique No tempo em que as poesias valem menos que os beats Se quis assim né Jão então eis a questão Se quis assim né então eis a questão Agora coloca o mundo no mute e escuta o seu coração Segue seu caminho toma seu leito e vai Do Egito Deus livrou da babilônia é você que sai O seu alforje de sementes é o maior patrimônio Lágrimas e sonhos condecoram o rol dos anônimos Exército de bem grande de soldados pequenos Contextualizar os céus e a responsa que temos Não da pra terceirizar o serviço dos santos Nosso ofício e nosso encargo é pano de saco e pranto No que se acredita o que por dentro de consome? Alimente a sua fé e os seus medos morreram de fome Comissionado se foi então se liga, a armadura de Sau L não te promove ela te paralisa Levanta e senta em outro canto do busão Pra mudar seu foco de visão menino só não esquece Que isso não muda o seu destino, seguindo na trilha estreita Sem olhar pra traz, mas nenhum um vento é favorável Pra quem não sabe onde vai, todo moleque é rei Sempre sonhador de ofício e aprendi Que a luz do fim do túnel aponta o nosso início, aponta o nosso início O fato é né zé que os tempos são derradeiros Se eles não invadem sua mente, subornam seu travesseiro No que se acredita o que por dentro de consome? Alimente a sua fé e os seus medos morreram de fome Comissionado se foi então se liga, a armadura de Saul Não te promove ela te paralisa Antigamente as pessoas iam lá em casa E era difícil arrumarmos cadeiras pra todos se assentarem Hoje é difícil arrumarmos tomadas Para carregarmos todos os celulares Alma que sangra, almas que sangram