Yeah, aham Salve, Chiocki Perdi tantas vezes Até aprender que a bondade demais me fez fraco Eu vi que é preciso um tanto de ódio Pra lutar pelo que se ama Mas também é preciso uma dose de amor Nesse peito de ódio Se não essa raiva te inflama Deixa a alma insana E coloca veneno no fundo do frasco É fácil rimar Quero ver não parar de rimar Quando tudo tiver desabando O ódio me fez caminhar O amor deu sentido Pra eu continuar caminhando Esse é o equilíbrio Pra fugir desse ludíbrio Pra que o sonho não vire delírio Que o sangue no olho não tire o brilho Perdoa seu filho Perdoa se eu firo Aqueles que eu amo Tentando fazer o que acredito Porém no coração da fera A flor e a dor vivem no seu conflito Às vezes eu morro e depois ressuscito Um dia de chuva, no outro granizo Eu me acostumei a andar no escuro De olhos vendados Eu sei onde eu piso Eu li o aviso (Eu li o aviso!) Não pula na água que tem barbatana Matenha distância A minha caneta é a minha katana Acredito que a vingança pode ser boa Foi tentando me vingar do mundo Que eu fiz essas rimas E fazendo essas rimas Achei a estrada que me aperfeiçoa É da miséria humana Da gente saber quem completa o mortal perecível Que nasce a fé A poesia A necessidade Que faz o amor ser possível Só existe amor Porque a gente sozinho não é nada É do medo que nasce a esperança Só existe Deus Porque a gente sozinho não basta Não existe ateu quando avião balança (Atenção passageiros, apertar os cintos Estamos enfrentando uma área de turbulência nesse exato momento) A luz e as sombras são irmãs Como sol e a lua Dependo das duas Das noites escuras E as manhãs A arte é filha da morte Uma parte é da sorte Mas não se ajoelhe Quando rimo Já não sou servo do divinos Governo o destino com ele