O mar que balançou seu barco Não balança eu O vento que sopra o contrário não me cansa, filho meu Segura minha mão agora, para de lavar as redes Me empresta o teu barco Vou mostrar, ainda tem peixe Olha você aí de novo no mesmo lugar Dentro do mesmo barco Olha você aí de novo Não está sozinho, agora está acompanhado Olha você aí de novo Olha a diferença de cenário Não está lavando suas redes Está voltando com barco lotado Ninguém vai apagar o que eu escrevi Se alguém falou que não Eu vou dizer que sim Fechar o barco pra quê? Lavar as redes pra quê? Não é a melhor opção Sou eu, meu filho, que estou pedindo Seu barco emprestado Então vem comigo Sobre a minha ordem você vai ver Os peixes vão aparecer