É sobre estar em paz, mano, em paz Só sabe o que é a cura quem já foi ferido E a paz é tipo tinta nesse caos em branco Sejamos francos, o peso da responsa de acertar Te faz enxergar conforto nesse banco Nossas vontades competem, placares que não invertem Tua Palavra ilumina, mas minhas angústias não refletem Nessa fé que estabelecemos, tentamos rimar contra a maré Mas o dono da maré é o dono dos remos! Então prove o sabor de ser conduzido, não consumido Pela ansiedade de querer tocar, mas sem ter crido Retirar o fardo é bom, melhor que isso É jogar fora um fardo que não precisava ter trazido Respira, a Paz de Deus não está na esfera do entender Mas na esfera do ser usufruída E o prazer de me render à Tua vontade supera qualquer prazer Que eu tenho de ver a minha vontade ser cumprida Eu sei, eu sei Que nada mais importa Pois descansei em Teu amor Por isso que hoje eu estou tão em paz em Ti Em ti Incompreensível, logo inexplicável É a segurança de um cais onde o navio atraca Quando cê conhece a Paz de Cristo Qualquer outra alternativa de paz é só murro em ponta de faca É importante que a gente frise Paz não é bom humor, nem passar pano pra deslize Não mora no antídoto pro pavor, do temor Nem tá na certeza que um pedido se realize Essa paz não é sinônimo de alívio Já vi nos olhos de quem chorava a dor de um luto Tem mais a ver com minha postura diante da compreensão do Eterno Do que com as sensações que eu desfruto Se a falta dela me trava, eu reflito no que me lava De achar que todo passo de fé parece perfeito Só que hoje não há mais temor pelo que há de vir Porque eu creio na suficiência do que já foi feito! Eu sei, eu sei Que nada mais importa Pois descansei em Teu amor Por isso que hoje eu estou tão em paz em Ti Em ti Porque eu sei, eu sei (eu sei!) Que nada mais importa (no fundo eu sei!) Pois descansei em Teu amor (descanso em Ti) Por isso que hoje eu estou tão em paz em Ti Em ti