Sou meio lobo solitário, sempre sigo sozinho Desde pivete eu tenho amigos, mas me sinto sozinho Meus problemas são meus, vou resolver sozinho Não sou muleta pros verme, por isso eu sigo sozinho Sentindo frio, num eterno vazio Só quem conhece viu como meu olhar é distante, tio Não sou daqui, não me sinto parte integrante da obra Eu me vejo como um estranho num ninho de cobra, é foda Meus pensamento é mais podre que o que resta da feira Escrevo e gravo, na esperança de que alguém os queira Não vou sorrir só pra fazer uma social Me tornar um verdadeiro falso, pros falsos isso é real E essa é a minha maldição: Seguir sozinho na multidão Com todas incertezas envenenando o coração Se é cada qual na sua solidão, tô na minha Vendo os vacilão se perder por não ter o que botar nas linha Vou como os bandidos que a cidade esconde nos beco deserto Amuado igual rato, com medo do que chega perto Mas sou eu, desconfiado e receoso Com semblante mal-humorado, dos inofensivos o mais perigoso Amuado, eu penso várias bosta Vários perguntam se eu estou bem, mas poucos se importam com a resposta Vai aumentando as agonias do morro Quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu gosto do meu cachorro Os oposto não se atrai, vejo os verme que se trai Sigo sozinho com os fone, no carro dos meus iguais Olhando as faixas no asfalto, eu penso o seguinte Pra quem quer viver cem anos, eu já to bem triste com vinte Fui mandado de volta pra concluir a missão Não pra virar um derrotado, colecionar frustração A opção? Diminuir o tanto de gente ao redor Vai ter menos decepção e assim vai ser bem melhor Sob a luz de mercúrio, trampando uns assunto fudido Se desse pra explicar, eu já teria entendido A confiança é uma mulher ingrata numa orgia Mas, graças a Deus, nunca fui de me perder com as vadia! Sou meio lobo solitário, sempre sigo sozinho Desde pivete eu tenho amigos, mas me sinto sozinho Meus problemas são meus, vou resolver sozinho Não sou muleta pros verme, por isso eu sigo sozinho Eu amo e odeio a rua, naquela O bagulho é tipo uma artéria: Tem várias bactérias nela Por ela, vou de touca com os fones Solitário como quem sabe que não tem muito além do próprio nome A essa hora, vários dorme em frente às TV ligada De novo, vou atravessando a madrugada Nasceu sozinho, vai morrer sozinho! Pra crer nisso, não custo Pior que me parece justo Faróis perdidos, como olhares cedidos Iluminam, confundem, mas se vão, abandonando esquecidos Deixando ódio, amor, fé, incerteza Vai saber? A noite é uma caixinha de surpresa Cede às ilusão e quem se achar, se perde com os loser É uma vida só pra vários game over Moscou, desconversou, falhou, BUM! Mais um final triste pra outra história comum Seu mano fica tetraplégico por causa de um arrombado Que esqueceu o quanto é nocivo dirigir embriagado E agora resta sussurrar que é foda Com o olhar distante, inerte, numa cadeira de roda Pra sempre sem saída Tio, vivo intensamente por saber que noites são curtas como vidas Como sonhos ou pesadelos soturnos Aliás, falando nisso, aí, faz mó cara que eu não durmo