Antes, eu era vento, sem rumo a seguir Saía sem destino, só pra me distrair Hoje, no meu próprio palco, a minha atuação A sós comigo mesmo, em plena comunhão As coisas se moldam, como a argila na mão A vida se reinventa, em transformação Será que é o ego, ou a alma em atitude? A busca por respostas, em cada solitude No silêncio que habito, a mente a voar Desvendo os mistérios, que o mundo quer calar A solidão me ensina, a me amar E a encontrar a paz, em meu próprio lar Na vastidão do mundo, se eu me perder Em mim encontro o lar, o meu querer