Jóia menina da Amazônia Cidade cheia de vida O que fizeram dos teus casarões Das mangueiras do Largo da Matriz Onde estão teus dançarás? E o Bar Continental? O bate-papo no Café Society Onde a gente era feliz Salve R. Peixe, bamba do impressionismo Zeca Serra, Silas Salgado no mais puro idealismo Mãe Luzia, Vó Guardina, dando origem à tradição Pedro Bolívar, Falconery, Vagalume Que saudades! Ó Macapá, meu grande amor Nos versos da Embaixada és a saudade que ficou Ó Macapá, meu grande amor Vem dizer na tua história O que o tempo apagou Quem não se lembra do Laguinho, numa tarde de emoção No tambor do marabaixo, na batuta do Mestre Julião Como era lindo a cabrocha delirar No embalo vir dançar em alto astral No leva-e-tráz das rimas dos ladrões De João Barca e Ladislau E nesse sonho veio o coreto da pracinha E me empolgo com os dobrados inspirados da bandinha Lembrar da festa do padroeiro me aperta o coração Do Boi do Idê eu não esqueço nem nas noites de São João A Difusora está no ar com a Rádio-Novela Tinha o Clube do Guri e as crônicas irreverentes do Alcy É hora do Carnet Social Contando causos regional Do mensageiro do interior Quem nunca viu batalha de confete Não sabe do seu esplendor O velho centro onde tudo começou A saga dos Houat, Zagurys e Alcolumbres Foi tanta gente que nem dá pra mencionar a gratidão Por tudo que fizeram pela grandeza desse chão