Com a boiada eu parti um dia E arriei o meu burrão picasso Tomando muita poeira na estrada Formando nuvem na copa do mato Também levei meu cachorro campeiro Muito ligeiro esperto igual um gato Os dois peões que viajaram comigo Muito valente, dois cabra macho Os dois peões que viajaram comigo Muito valente, dois cabra macho O berranteiro que puxava o gado Um moço jovem dos punhos de aço Não tinha medo nem temia a vida Quando pintava a onça no pedaço Ele encostava o gado de pressa Se preparava pra não ter fracasso Depois puxava o berro da cinta Cortava ela no 44 Depois puxava o berro da cinta Cortava ela no 44 Fizemos pouso antes da chegada Não muito longe de um riacho Armamos a rede embaixo da figueira E na fogueira fizemos churrasco Depois entramos de banhado a dentro E a boiada ficou no bagaço Amanhecemos tocando viola Tomando pinga e raspando o tacho Amanhecemos tocando viola Tomando pinga e raspando o tacho Quando cheguei na festa de Barretos Mordi com força na ponta do laço Porque meus olhos avistou Diana Uma cabocla que marcou meus traços Eu fui chegando pra falar com ela Ela sorrindo me deu um abraço Trouxe a morena pra viver comigo Engarupada na anca do macho Trouxe a morena pra viver comigo Engarupada na anca do macho Trouxe a morena pra viver comigo Engarupada na anca do macho