Ando estranho de novo falando comigo demais Sambando por assuntos de outros carnavais Assombrado em meu canto, peço pressa para acreditar Que o universo gira e estarei lá quando girar O tempo tá corrido, ocupado, sem tempo para mim Descalço, indeciso, entre a escada e o trampolim Nada é nosso amigo, nada pra não se afogar Às vezes parede, pareço desacreditar E rostos daqui Aparecem lá Chamam pra ir Vem me buscar É vazio, é escuro, na selva não há lugar pra dormir Tem sempre uma sombra que encara a gente aqui Tropeço em remédios atraso o verso confesso não dá mais Tá difícil correr entre estúpidos animais O trajeto é reto, mas é fácil de errar Vou andar pelo certo, mas gosto de desviar Caminho de concreto, caminho pelo seu jardim Colhendo papéis e pedaços de marfim E rostos daqui Aparecem lá Chamam pra ir Vem me buscar E rostos daqui Aparecem lá Chamam pra ir Vem me buscar E rostos daqui Vem me buscar