Já não te vejo, deslumbrante como outrora Já não te sinto, luz do meu encantamento Com a cerimonia, que te chamam de senhora Tu podes crer, que já mudou meu sentimento Já fui mendigo, do teu riso e do teu beijo Tive migalhas de esperança e de carinho Mas não me lembro que tu foste meu desejo Felizmente agora eu vejo, que é melhor viver sozinho! A noite passa, depois vem a alvorada De ti não sei mais nada, nem mais sei quem tu és Aventureira, magoaste a vida inteira De quem era feliz, junto a teus pés Desesperado, segui o meu caminho Sabendo que entre amigos, morava a humilhação Hoje saúdo, a quem vendeu de tudo Mas não compro no mercado de ilusão Eu te agradeço e relembro comovido Alguns momentos de loucura e de prazer Meu pensamento volta as vezes distraído Vai ao passado, sem te esquecer Esta ferida que tu abriste no meu peito Do amor desfeito, nunca mais há de fechar Sua carreira de cruel aventureira A vida inteira, saberá me castigar Eu te agradeço e relembro comovido Alguns momentos de loucura e de prazer Meu pensamento volta as vezes distraído Vai ao passado, sem te esquecer Esta ferida que tu abriste no meu peito Do amor desfeito, nunca mais há de fechar Sua carreira de cruel aventureira A vida inteira, saberá me castigar