Dos subterrâneos eu saí E me levantei do campo Onde ficava vendo os trens Meu banco aposentei E a sábia lição, se fez presente em mim Eu sei Será que foi sonho, ou mera ilusão? A vida que vejo, ou minha invenção? O labirinto interno, me tira a direção Será que foi minha imaginação? Nenhum tempo é perdido, se a alma aprender A cada tropeço, um novo florescer A vida desvenda, o que há para entender Mesmo que a razão, não possa dizer O amor me ensinou, para onde não voltar E as cicatrizes, me fizeram voar No ponto de partida, recomeçar E a força da alma, me guiar E mesmo na dúvida, a fé me conduz A aceitar a jornada, e a minha luz