Bate uma enxaqueca da forte E eu me pergunto da onde é que eu sou Que me deixa sem sul e norte O que me resta é a melodia do meu fone Várias bocas se abrindo mas eu não escuto o som É tão bom que parece um sonho Passa uma vibe de que ninguém vai me deter Mas de que também eu tô vulnerável ao tempo Possíveis olhares com vulgaridade mas superficiais Rostos bem moldados mas com a mente vazia Sem expectativa Pessoas com medo de demonstrar o que sentem Eu demostro tanto Eu quero viver, não sobreviver Pessoas que tem muito Outras que já nascem sem ter nada (Nada) (Nada) Aí vem a enxaqueca da forte Não sei se eu choro eu se finge de forte Minha mão se meche sozinha Coloco meu fone e a pressão já sobe Bate uma enxaqueca da forte E olha que não me pergunto onde eu tô Mas me pergunto qual meu nome Quanto mais meu braço dolorido melhor Várias bocas se abrindo mas eu não escuto o som É tão bom que parece um sonho Passa uma vibe de que ninguém vai me deter Mas de que também eu tô vulnerável ao tempo Até porque paro eu quero mais Quando corre vejo que não aproveitei Olho pra traz e penso: Porra eu nem tentei Tenho uma certeza absoluta que não vai voltar Penso que esse minha conduta é de questionar Porque tudo passa mas uma hora tudo vai voltar Nem que seja só na mente, no seu subconsciente Acho que eu passei no limite do pensar Acho que eu voltar atrás Bate uma enxaqueca da forte E eu me pergunto da onde é que eu sou Que me deixa sem sul e norte O que me resta é a melodia do meu fone Várias bocas se abrindo mas eu não escuto o som É tão bom que parece um sonho Passa uma vibe de que ninguém vai me deter Mas de que também eu tô vulnerável ao tempo