Round one, fight! Uma esquiva e um ataque Fazer aquilo que me cabe, não vou beber desse cale-se O microfone e meu sabre, mas minha guerra e sem sangue Fora da matéria o combate não tem revolver nem tanque Tô sonhando acordado e acordado sonhando E já não sei de que lado que estou mais sonambulo Penso, se isto for um jogo Quem será que esta jogando? Será que tudo e do jeito que estão me contando? Porque quase nunca refletimos sobre as coisas? Os arrepios na nuca, nos cantos escuros da casa Bocejar em cadeia nas ruas, bancos e praças Olhar para nos mesmo e entender o que se passa Entre bem e mal, eu sei que posso ir muito além disso Ser original, sem ter lado nem partido Andando no mundo enquanto voo em meu disco Sou mais que um corpo, eu sou um espírito Ficar na superfície quando tudo e tão profundo Dizer que não faz bem pensar nesses assuntos A cerveja da sexta e o nosso filtro do Google Na segunda a deep web volta a ser o nosso mundo Round two fight! E real o combate A mão que acaricia e a mesma que bate Equilíbrio não e piedade, natural e sem massagem O que parece liberdade carece de identidade Daqui de dentro eu vejo o remoto controlando Minha mente diariamente tentando estar no comando Construindo e derrubando sendo vitima e julgando Entretendo com obvio e as sutilezas só passando Deixamos para trás assuntos de extrema importância O quanto de mim, esta em cada circunstancia? O que pra minha vida tem realmente relevância? Estou bem assim? Ou com medo das mudanças? Viagens, happy hours, não resolvem nossas vidas Sempre retornamos para o ponto de partida Resultando nessa soma de questões mal resolvidas O jogo só prossegue quando desvendar o enigma Ficar na superfície quando tudo e tão profundo Dizer que não faz bem pensar nesses assuntos A cerveja da sexta e o nosso filtro do Google Na segunda a deep web volta a ser o nosso mundo Eu possuo a escolha