Queria bem mais que aquelas limitações Que era pobre demais pra esse papo de paixões Na sua orelha soava "cifrões cifrões" Cresceu querendo 1, onde queriam milhões Todos diziam que era um tanto louco Que sorria com pouco, suava por troco No mó sufoco, pra atravessar sp Pra encontrar a burguesinha que conheceu num rolê E ela tava lá, red label tá servida Ele tem rancor ao álcool, perdeu o pai nessas bebidas Ela queimava um verde, jogava fumaça ao ar Ele lembrava da sua mãe que queimava um sem parar Mas nem ligava, o olhar dela lhe atraia Telepatia macabra, tá na mira é bruxaria Mas ela tirou sarro da sua blusa Enquanto ele se encantava sob o efeito da medusa E ela deixou bem claro, você é pobre e mal vestido Nem pergunto se tem carro, não tem nem pra combustível Olhar corrosivo, exigia outro nível Mas ele já estava entregue ao demônio insensível Boto na sua cabeça que ela iria ter Maldita alienação transmitida pela tv Transformam putas em princesas, novela e bbb Na falta de educação foi que começou vender A amarga funciona, leciona o que não sabe O dinheiro vem a tona nem no seu bolso cabe A vida que era dura em instantes fica linda Junto daquela vadia ia ficar melhor ainda Ilusório, de sorriso profisório Alucinado de pó, atos contraditórios Dormiu com ela facilmente, diante aos materiais Já nem lembrava os motivos pelos quais perdeu seus pais Tudo perfeito, todo dia ela em seu leito E a cocaína que era um pesadelo mudou o seu conceito Mas não é bem assim, por dentro não era assim Fato que passaria e não seria mais assim, enfim Passou, quando algo abriu seus olhos fechados A vadia e o deputado na cama entrelaçados Agitado, sem consciência sobre nada 15 Bala ficou pouco no pente da tal quadrada Arrependido, largou tudo e foi embora Com sangue na camisa ele chora O que que se faz agora, emplora perdão Mas não se encontra se perde na imensidão Vê o invisível, agita seu coração Se vai ao chão, deixou pra trás mais 2 irmão Mais uma noite, mais um corpo na esquina Relatos,fatos da vadia e a cocaína