Foste um parvo, Zé Lacerda Ó mulher, vai lá à merda Votaste na AD e eu não sei pra quê Mas não foste só tu, foram mais enganados Subiu e sobe tudo, tudo como se vê E ninguém fez subir, subir os ordenados Já vem de trás a crise que o país atravessa Há muito pra falar e muito pra fazer Pois há, mas há que haver, haver menos conversa E dar o ordenado que chegue pra viver Porra! A AD, a AD há de ser renovada Cala a boca, Lacerda A AD não vale nada Para as novas eleições Vais votar com o Lacerda Não voto em aldrabões Ó mulher, vota na AD Voto na AD mas é merda És um parvo, Zé Lacerda Ó mulher, vai lá à merda Vai tu Votaste na AD pra ires à televisão Mas agora já vês o teu sonho acabado Nem mesmo te valeu o Pinto Balsemão Foste atrás da conversa e ficaste tramado Continuam os mesmos por detrás da cortina Meia dúzia de artistas donos da televisão Mas há de ser a AD que com isso termina Para haver igualdade em todo o cidadão Puxa! Cala a boca, Zé Lacerda, tu não sejas intrujão Foste um parvo, Zé Lacerda Ó mulher, vai lá à merda É pá, vamos A AD, a AD há de ser renovada Cala a boca, Lacerda A AD não vale nada Para as novas eleições Vais votar com o Lacerda Não voto em aldrabões Ó mulher, vota na AD Voto na AD mas é merda Bem conversadinho ainda dás a tal voltinha Querias, querias, mas é que eu não dou, não Oh, não dás agora, até dás Isso é que era bom, e não me estejas a enervar, hã? Não te enervo, oh filha, tem calma, tem calminha Olha que carga de trabalhos, hã? Olha pra ele, hã? Isso é que era bom, não dou, não A AD, a AD há de ser renovada Cala a boca, Lacerda A AD não vale nada Para as novas eleições Vais votar com o Lacerda Não voto em aldrabões Ó mulher, vota na AD Voto na AD mas é merda Livra-te!