No toque do tambor O bator das mãos, a fé irradia O som compõe um poema Batuca morena, batuk é a magia de lá Da terra dos meus ancestrais Inkisis, Voduns, Orixás Na cura do corpo, o canto da vida... Ao povo guerreiro da África mãe ôôô Angola, Jejê e Nagô O Barravento de Oyá, o Alujá de Xangô ôôô Tá na hora do Batuquejê Minha gente é de Arerê Zoeira, poeira no meu Jacutá Macaia da Jurema, Camará Oh! Divino rei vem festejar Com o cortejo da folia Meu Maracatu é da coroa imperial Profana nossa mistura Negra cultura recriando uma nação Lutou para escrever a sua história Transformando em vitória Raiz bordada em inspiração Eu sou o primeiro Império do Samba Alô Formiga gente bamba Louvado seja o meu pavilhão Ogum guerreiro chegou, Com ele eu vou caminhar Meu caso sério de amor faz o batuque ecoar É ginga, é força meu carnaval Esquenta o couro sinfonia imperial