Ao frio desumano Que encobre segredos Que cobra com pele De cobra Ser disfarce, maquiagem Personagem de uma história de amor No camarim decora o texto Pinta o rosto Depois de revezar Entre o céu e o inferno Depois do cachorro O ter lambido por inteiro Na harmonia de ré colocou o dó E sem dó desafinou Com os olhos virados Com a cara amassada E o sorriso amarelo Só de pensar que o destino cruel Me matou outra vez Penso em até desistir de amar Que a verdade não esteja engasgada Ou calada demais Dá-me apenas a chance De fugir de ti