Como eu me visto Como eu sou vista Não diz aonde eu vou Em cada verso Uma pequena versão Do infinito que sou Às vezes o que se mostra É o oposto do que se é Mas quando a verdade bate à porta Não dá pra fugir Deixa a dor arder Deixa o riso vir Saudade vai bater Só nos resta seguir E ter coragem Deixar o peso pra trás Nunca é tarde demais Quem sente medo De ficar triste Também carrega o medo do amor São necessárias Tantas partidas Pra saber quem ficou