Vejo os rios com suas águas tão barrentas É a chuva que aumenta e acaba com o pó São essas chuvas que nos trazem toda água E que vem matar a sede de um povo que dá dó Ao mesmo tempo em salva um continente Ela põe medo na gente, e na cabeça dá um nó Mas mesmo assim é uma beleza quando chove Enche os rios e nos comove, faz a gente delirar E lá na serra, toda mata fica verde Toda terra fica pronta, para o homem então plantar E esse ciclo é que faz as nossas vidas Serem todas coloridas, e a fome vai matar E assim seguimos nessa vida toda Desejando que as águas nunca mais venham faltar E o alimento que só vinga com as chuvas É pra gente uma fartura e alegria pra cantar Agora vejam, essas águas desses rios Vem da chuva que caiu, vem com a força de um mar Não mata a sede, mata a plantação da gente Águas curam e de repente, também podem nos matar A culpa é nossa não queremos nem saber Nós fazemos tudo errado, e desmatamos pra valer E agora a mesma água que serve a gente Vem das matas e de repente, também podem nos matar