Passo a passo Nua face Teu disfarce Para te fazeres ouvir Conta agora a tua forma De roubar e ocultar os meus sentidos Dizes que me entendes Sem me conheceres Passo em falso Entra em colapso Por pensar que um dia te podia ter Invento formas para querer Recrio histórias para te ver Tão perto, tão longe Onde estás De repente pergunto Como posso dar Se tu nunca estás Às vezes sinto Que o medo respiro Quando um sopro teu me retira O resto que sou Lado a lado Meu retrato É teu fardo O nosso doce amargo Cobre o tempo que gastaste Nessa arte de apagar o passado Vives só para ti E recusas Voltar, poder, sentir, curar, florir, sem pensar Como posso dar Se tu nunca estás Às vezes sinto Que o medo respiro Quando um sopro teu me retira O resto que sou Invento formas para querer (do que sou) Recrio história para te ver Invento formas para querer De repente pergunto Como posso dar Se tu nunca estás Às vezes sinto Que o medo respiro Quando um sopro teu me retira Como posso dar Se tu nunca estás Às vezes sinto Que o medo respiro Quando um sopro teu me retira O resto que sou