Nos Olhos Azuis de Minha Avó

Diego Carrijo

Composed by: Diego Carrijo
Seus olhos azuis ainda brilham pra mim
Mas hoje eu sinto que há algo no fim
O tempo levou suas lembranças daqui
Mas meu amor por você nunca vai partir

Você olha pra mim como quem tenta lembrar
Um nome, um rosto, um lugar pra se agarrar
E eu digo baixinho: Sou eu, pode confiar
Mesmo que no silêncio você volte a se afastar

Nos olhos azuis da minha vó
Há um oceano de memórias que ficou só
Mas mesmo quando o mundo parece sumir
Meu amor é o porto onde você pode existir

As histórias que contava, hoje eu conto pra você
Pra que sinta no peito o que não pode mais ver
O cheiro do café, o balanço no quintal
Pequenos pedaços de um amor imortal

E mesmo que às vezes você não saiba quem sou
Eu sei que lá dentro ainda resta quem amou
Um sorriso perdido, um abraço sem por que
Eu abraço a sua alma, mesmo sem você saber

Nos olhos azuis da minha vó
Há um oceano de memórias que ficou só
Mas mesmo quando o mundo parece sumir
Meu amor é o porto onde você pode existir

E se o tempo levar o que há em sua mente
Prometo guardar tudo isso eternamente
O amor não precisa de lembrança ou razão
Ele vive pra sempre, no coração

Nos olhos azuis da minha vó
Há um oceano de memórias que ficou só
Mas mesmo quando o mundo parece sumir
Meu amor é o porto onde você pode existir

Se um dia o seu olhar não souber mais quem sou
Vou estar aqui, vó, onde o amor começou
Porque nos olhos azuis, mesmo sem se lembrar
Eu vejo a mulher que sempre vou amar
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