Voltamos! Programação normal então vamos Recontar os danos de anos Apontar profanos e tiranos Temos memória de elefante e recordamos Então não há de haver engano Lembramos! Dizem e diziam que ser branco é puritano Pintaram Jesus com olhos azuis um fulano caucasiano Não é possível, mano. Esses racistinhas tão se achando Pra início de conversa, chupa essa A humanidade vem de berço africano É a ciência que tá falando E as outras religiões com seus bobalhões vem nos demonizando A igreja e o velho plano Financiar e escravizar, revejam quem são os demônios Tá na história não tô inventando Então convenhamos que o acontecido não momentâneo É a prática sádica de levianos Memória de elefante, sempre lembra do antes Ante quem é e foi farsante Histórias, registros e escritos Memória de elefante, sempre lembra do antes Ante quem é e foi farsante Não é conto nem fábula, lenda ou mito Pra resgatar tudo aquilo que perdi e perdemos Reescrever as mentiras dos livros que lemos Quer consenso, enzo? Nem é só o que penso Desde que os portugas chegaram que o clima é tenso Tomemos os remos da mão dos pinóquios Ou continuaremos a explicar os óbvios E só quem viu a falcatrua da civil agindo de modo vil Forjando para civil, viu?! Se há fatos ninguém mentiu, tio É a arte do dissimulado mandado e seu feitio Vários primeiros de abril ludibriando seu brio Ativando o que é ser frio bem como o lado sombrio Tu confia? Não confio! É doença? É doentio! Mentir pra proveito próprio é hostil Não me esperem ser sutil, servil, tô febril Daí nem anestesio nem atrofio o que crio Memória de elefante, sempre lembra do antes Ante quem é e foi farsante Histórias, registros e escritos Memória de elefante, sempre lembra do antes Ante quem é e foi farsante Não é conto nem fábula, lenda ou mito