Nos bares Uma legião de gente descrente Buscando afago aparente em doses de aguardente Na lama Diamantes aos montes sem noção Do quão brilhantes são independente de fonte Nos lares Tem família ruindo, laço desconstruído e ferido É bem dolorido Na cama Enfermos suplicam transplante Tá explícito no semblante o quanto é agonizante Nos bares Mais uma dose que desce, pra alívio do stresse Hoje é sem ideia esquece Na lama Daí que surge o caos como apontado por science em 94 Não é encenação, não é teatro Nos lares Há violência doméstica, insulto por estética E essa merda nem é poética Na cama Registra-se o último suspiro de gente que Merecia eternidade e não partir Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo O que sempre esteve vivo (157) Sou o certo, sou o errado, sou o que divide O que não tem duas partes na verdade existe E não esquece o que me fazem Nos bares Violência generalizada, estampido, garrafada Porra, falei que era pra tá em casa Na lama Enchentes levam barracos, quem era forte tá fraco Caralho! Anos de luta por água abaixo Nos lares Onde era pra ser um bom retiro Me retiro e prefiro buscar asilo com desconhecido Na cama Ganha-se a vida (doce), perde-se a vida (veneno) Dois pesos e duas medida essa é a vida Na cama Ele acha que engana, ela finge que ama Tudo certo sem drama Na cama Duro dorme