É patético, por isso sou cético Meu eu poético nega-se a contexto sintético Flow antiético é genético E em tom profético os do contra se contorcem como epiléticos Sou o que contraria o que tu não encontraria De conversinha o que levava e traria Nem trairia o que um dia foi selado em verdade A gente sabe que idade não é maturidade Tão de ideinha, rimando em entrelinha Buscando picuinha, desperdiçando linha Basta de ladainha, meus irmãos tão na cozinha Vai ficar de gracinha? Quer se atrapalhar caminha Daqui tô na espinha como bom malandro rife Pra azar do patife que espera que o rifle pife Plow! Já tinha dito lá no verso doze Eu passo o rodo e nem sou o Poze Querem close, fazem pose O click da máquina é de calibre 12 Lembrei Emily Rose ou melhor, Annellise Michel Se tem medinho, fofinho, hmm.. Tchau! Meus demônios ninguém exorciza Meus arcanjos desovaram na cocisa E quando eu me for se acaso for Minhas sementes germinaram e se chamam odara e brisa Essa porra não tem nexo que texto complexo É o filho de dja, o ninja, com tia su Não gostou? Hmm... Vai tomar no cu! Quebro decoro em coro no fone Tz da Coro Depois sofro tipo corno com bilu, bilu, bilu, bilu Que desgraça, só pra fazer graça É hit pra favela e pros sem graça da graça Não gostou? Hmm Vai tomar no cu! Tô fora da zona de conforto, uns me chamam de louco Mas não aguentariam meu karma então xiu A palavra vale ouro, senta, aprende calouro A fama e seus louros te traz um vazio Aqui é o rap dop Brasil ou melhor, de Salcity, Cêro Demorou, os do eixo com cabresto tem contexto de horror Mas que horror, quem que te domesticou? Aqui luto pela raça e ainda luto pela cor Rapaz, você é maior onda né, vei? Do nada, do nadão, vem com essas ideia aí Lá vem Quem é você que fala o quer? Ele de novo A contragosto do oposto, ninguém tira meu posto E pra seu azar ainda sou de agosto Lá vem Quem é você que fala o quer? Ele de novo Um bom filho da puta, munido de rima culta Sua origem massaranduba resulta em dias de luta Lá vem Quem é você que fala o quer? Ele de novo A contragosto do oposto, ninguém tira meu posto E pra seu azar ainda sou de agosto Lá vem Quem é você que fala o quer? Ele de novo Um bom filho da puta, munido de rima culta Sua origem massaranduba resulta em dias de luta